A Cibersegurança é um dos assuntos mais comentados em 2019 no universo TI. Não apenas no Brasil, mas em todo mundo, especialistas estão desenvolvendo técnicas e conversando cada vez mais sobre o assunto. A proteção de softwares, hardwares, infraestruturas tecnológicas, rede e serviços, são um dos principais motivos pelos quais as empresas buscam a Cibersegurança como topo das suas prioridades. Desta forma, se torna imprescindível estar preparado para investir na disciplina, tanto com inteligência de programas quanto expertise de parceiros e desenvolvimento de colaboradores.

Cibersegurança, o que é?

De acordo com o ISACA, Information Systems Audit and Control Association, a cibersegurança pode ser classificada como uma Proteção dos ativos de informação, por meio do tratamento de ameaças que põem em risco a informação que é processada, armazenada e transportada pelos sistemas de informação que estão interligados.

Diferente da segurança da informação das empresas, a Cibersegurança tem um conceito mais específico. A norma ISO 27001 define ativo de informação como o conhecimento ou dados que tem valor para uma organização, enquanto os sistemas de informação são todos os aplicativos, serviços, ativos de tecnologias da informação ou outros componentes que permitem a administração da mesma.

Enquanto a segurança da informação gerencia a proteção da empresa como um todo, desde segurança física até cumprimento de procedimentos, a Cibersegurança lida com questões digitais, desde o repasse de e-mails entre colaboradores até os serviços de vpn utilizados dentro e fora do ambiente controlado da empresa. Portanto, a Cibersegurança pode ser considerada como parte da segurança da informação, mas trata assuntos diferentes, ainda que correlacionados.

Inteligência artificial na cibersegurança

Falar sobre Cibersegurança é falar sobre inteligência artificial (AI). Realidade em diversas empresas de diversos setores, os sistemas automatizados que a AI proporciona permitem a confiabilidade de dados e a dispersão de trabalhos manuais cansativos e desnecessários. Um banco, por exemplo, utiliza diversos programas digitais para ler suas informações e as transformar em dados relevantes. Esse tipo de estratégia é completamente relevante, já que os dados são os principais geradores de insights de mercado. No entanto, para as empresas, é essencial entender que precisam estar preparadas para ataques maliciosos através dos mesmos meios pelos quais atingem seus conhecimentos e/ou negócios. Desta forma, além do banco se preocupar em ter seus dados monitorados, também vai precisar monitorar o ambiente em que esses dados estão sendo tratados.

A suscetibilidade desses sistemas as ameaças maliciosas pode corromper e até acabar com toda operação de uma empresa. Segundo a Symantec, gigante em Cibersegurança, mundialmente reconhecida, a fragilidade de algumas tecnologias em AI serão uma das crescentes preocupações que os especialistas terão nos próximos anos. Entender que os hackers terão visibilidade tanto quanto as empresas em ferramentas com AI é a única forma de assimilar as possibilidades de seus conhecimentos para derivar ataques maliciosos. Desta forma, os hackers usarão AI para hacker AI e as empresas, por consequência, também usarão AI para combater os ataques e ameaças maliciosos.

Tendências em Cibersegurança 

Em 2018, ataques a ransomware abalaram a estrutura dos ambientes de TI nas empresas de todo o mundo. A Juniper Research estimou um aumento de mais de 170% em ataques cibernéticos nos próximos 5 anos.

Segundo a Anbima, Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, 85% das instituições associadas já possuem programa formal de Cibersegurança. Isso indica a preocupação de entender como os ambientes podem ser preparados para estarem seguros e, constantemente livres de ameaças.

A identificação e avaliação dos riscos é um fator extremamente necessário para entender a situação em que a sua Cibersegurança está posicionada. Entender o que está exposto para saber o que proteger é um dos primeiros preceitos para organizar um bom projeto em Cibersegurança.

Ações de prevenção e proteção devem ser estabelecidas. Os programas e parceiros precisam ser definidos. A avaliação dos ricos mostrará as necessidades de quais dados precisam ser protegidos e quais possíveis ameaças podem acontecer.

Ações de monitoramento e testes também serão essenciais para o desenvolvimento da sua segurança digital. O auxílio de programas de fabricantes que trabalham com AI, como Darktrace e Cisco, entendem os seus dados e transformam a monitoração em testes preditivos. Portanto, nesta fase, testes deverão ser criados para entender as gaps dos sistemas.

Medidas relacionadas ao plano de resposta precisarão ser criadas. Entender como a sua equipe vai responder a cada uma dessa ameaças e classificar os níveis de segurança para futuros ataques é o resultado de todo esforço adquirido até essa fase.

Ações de reciclagem e revisão são primordiais para manter a saúde dos seus dados e a assertividade das suas informações. Elaborar um bom plano de recliclagem é entender exatamente o seu negócio e as mudanças necessárias que precisará fazer em sua estratégia.

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